
LILIAM MOREIRA
Professora Coordenadora de Núcleo Pedagógico
PCNP de Biologia - Diretoria de Ensino de Diadema
Na minha vida de estudante durante a educação básica eu tinha muita vergonha de ler em voz alta para a sala inteira.
Meu gosto pela leitura começou com o nascimento do meu filho, já nos primeiros anos de vida comecei a ler para ele histórias infantis. Era um momento muito prazeroso, pois eu trabalhava o dia inteiro e a noite tirava um tempo para ler para ele.
Hoje, com minha função de coordenadora de núcleo pedagógico, estimulo os coordenadores das unidades escolares a fazerem leituras com seus professores, pois a leitura é fundamental em sua prática em sala de aula.
Porque a competência de ler e de escrever é parte integrante da vida das pessoas e está intimamente associada ao exercício da cidadania.
O que todos têm que entender é que a leitura é a base para a boa escrita e não só se deve ler para escrever algo, mas se deve ler para enriquecer-se culturalmente.
A leitura tem a função de organizar as informações adquiridas ao longo dos anos. À medida que se lê, um mundo de magia, conhecimento, de informações e ritmos, de certezas e possibilidades se revela àquele que tem, nas mãos e nos olhos, o mundo a ser descoberto. A leitura é necessária e, assim como a arte, tem inúmeras atribuições.
Escrever é essencial a todos, não apenas a intelectuais, escritores, jornalistas, advogados ou professores de português.
De acordo com Paulo Freire: “Ler é registrar o mundo pela palavra”.
As práticas de leitura e escrita têm impacto sobre o desenvolvimento cognitivo do indivíduo.
Dessa forma o indivíduo tem a possibilidade de divulgar suas idéias perante outras idéias.
De acordo com o currículo oficial do Estado de São Paulo, cabe a escola preparar seus alunos para viver em uma sociedade em que a informação é disseminada em grande velocidade.
Portanto, continuar aprendendo é a mais vital das competências que a educação deste século precisa desenvolver, e a leitura é o caminho.